Hoje de manhã saí muito cedo,
Por ter acordado ainda mais cedo
E não ter nada que quisesse fazer...
Não sabia que caminho tomar
Mas o vento soprava forte, varria para um lado,
E segui o caminho para onde o vento me soprava nas costas.
Assim tem sido sempre a minha vida, e
Assim quero que possa ser sempre
Vou onde o vento me leva e não me
Sinto pensar.
Alberto Caeiro
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
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8 comentários:
Minha querida Carla
eu, por vezes, é raro, também gosto de ir aonde o vento me leva; mas, confesso prefiro muito mais escolher eu próprio o meu caminho.
Beijinhos.
É bom ser levado pelo vento, haver uma vontade que de quando em vez me domine e me faça dar os passos que eu não daria... (Pena é que o vento me faça - também - dores de cabeça...)
E gosto muito de não me sentir pensar!
Beijinho agradecido! :-)
Irmos aonde o vento nos levar, se assim o desejarmos... ;)
Beijinhos!
Já me deixei levar pelo vento várias vezes. No entanto sou mais como o Pinguim, prefiro ser eu a traçar a rota.
Beijinhos
Olá, João!
Também prefiro trilhar o meu próprio caminho. Embora, às vezes, sabe (-me)bem ir ao «sabor» do vento...E, em determinadas «curvas», o vento é amiguinho...
Beijinho!
Exactamente, Ric! Não podia estar mais de acordo contigo. Exceptuando o facto do vento , a mim, não me fazer dores de cabeça. Todavia, há tantas outras coisas que me fazem dores de cabeça...
Não tens de quê! Obrigada eu!
Beijinho!
Olá lampejo!
Isso mesmo! Se for essa a nossa vonte, pq não(?)... Não há mal algum nisso. Por vezes tem efeito «empurrão» e sabe bem :-)
Beijinho!
Olá special k!
Como já disse aqui, também prefiro traçar a minha rota. Mesmo não sendo a certa, cá estarei para acarretar com as possíveis consequências. Mas que sabe-me bem em algumas circunstâncias ir ao sabor do vento, sabe! :-)
Beijinho!
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