sexta-feira, 3 de agosto de 2007

|9| O sorriso.


(Foto: Alex Krivtsov)


Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muia luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.

Eugénio de Andrade

7 comentários:

João Roque disse...

Adoro Eugénio de Andrade, e uma das razões é que ele tem poemas como este, que se eu fosse poeta, escreveria exactamente da mesma forma, com as mesmas palavras, porque é o que eu sinto.
...E claro, tinha um destino, Déjan!
Bom fim de semana, beijinhos.

lampejo disse...

Com um sorriso desses, só apetece entrar por ele adentro...
Beijinhos!

RIC disse...

Se os olhos são as janelas da alma, o sorriso é a luz nessas janelas...
Beijinho!
:-)

Special K disse...

Lindo, apetece mesmo despir dentro de um sorriso destes. É asim um grande poeta.
Beijinhos

Shadow disse...

Olá João!

...Também eu adoro Eugénio de Andrade. Quando vi esta foto, não tive dúvidas algumas em escolher este poema. Eu e a foto/poesia...

Beijinhos! :-)

Shadow disse...

Olá Lampejo!

A «piquena» tem um sorriso fabuloso! Ao olhá-lo sente-se tanta coisa....

Beijinhos! :-)

Shadow disse...

Olá Ric!

... e há sorrisos que valem por muitas palavras.

Beijinhos! :-)