
(Foto: Alex Krivtsov)
Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muia luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade
« Só como alívio é bom a solidão/ Só como intervalo o silêncio agrada/ Assim somos feitos: A Preto e Branco» Teresa R. Lopes - A Fímbria da Fala
7 comentários:
Adoro Eugénio de Andrade, e uma das razões é que ele tem poemas como este, que se eu fosse poeta, escreveria exactamente da mesma forma, com as mesmas palavras, porque é o que eu sinto.
...E claro, tinha um destino, Déjan!
Bom fim de semana, beijinhos.
Com um sorriso desses, só apetece entrar por ele adentro...
Beijinhos!
Se os olhos são as janelas da alma, o sorriso é a luz nessas janelas...
Beijinho!
:-)
Lindo, apetece mesmo despir dentro de um sorriso destes. É asim um grande poeta.
Beijinhos
Olá João!
...Também eu adoro Eugénio de Andrade. Quando vi esta foto, não tive dúvidas algumas em escolher este poema. Eu e a foto/poesia...
Beijinhos! :-)
Olá Lampejo!
A «piquena» tem um sorriso fabuloso! Ao olhá-lo sente-se tanta coisa....
Beijinhos! :-)
Olá Ric!
... e há sorrisos que valem por muitas palavras.
Beijinhos! :-)
Enviar um comentário